Murilo Huff dá ‘cartão de visitas’ na estreia em Americana com mistura de obra autoral com projeto ‘Ao vivão’
14/06/2025
(Foto: Reprodução) Cantor pisou pela primeira vez no palco de um dos maiores rodeios no Brasil e mostrou o repertório inédito mesclado com as músicas dos álbuns de releituras que mudaram o patamar de sua carreira. Murilo Huff mistura obra autoral com clássicos do 'Ao Vivão' em Americana
Murilo Huff vive um novo patamar de carreira. Pela primeira vez no line-up de grandes festivais sertanejos como o Ribeirão Rodeo Festival e a Festa do Peão de Barretos neste ano, o cantor deu “check” em mais um evento de peso: o rodeio de Americana.
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Na estreia em um dos maiores rodeios do país nesta sexta-feira (13), Murilo optou por levar ao público da gelada arena em Americana um show mesclado: com parte composta por sucessos recentes de seu repertório inédito e parte com grandes hits sertanejos, que pavimentaram seu projeto mais bem sucedido até hoje, os álbuns “Ao Vivão”, que já estão na quarta edição e viraram até uma festa com um set list temático.
Em um dos destaques do show, Murilo recebeu uma fivela da organização da Festa do Peão de Americana em uma homenagem a sua primeira vez no evento.
“Vou ter que fazer mais um buraco no cinto. Obrigado por esse dia, pelo convite, pelo carinho e por vocês por estarem aqui comigo em Americana”, disse o cantor.
Show de Murilo Huff na quarta noite da Festa do Peão de Americana de 2025
Thomaz Marostegan/g1
A apresentação começou com “Uma ex”, do álbum “Pra ouvir tomando uma”, de 2021, que Murilo gravou com o cantor Jorge, da dupla com Mateus. Na sequência, uma fila de faixas dos projetos mais recentes da carreira: “Quem tá pegando”, “A cerveja abre sozinha”, e “Dois enganados”.
Pai de Léo, filho dele com Marília Mendonça, que morreu em um acidente aéreo em 2021, Murilo começou a carreira na composição e depois decidiu focar em seu trabalho como cantor.
Trabalho esse que até agora foi marcado principalmente pelo hit “Anestesiado”, que foi cantado em coral pelo público com os flashes dos celulares ligados e a luz apagada.
Depos de mais músicas do repertório inédito, como os sucessos mais novos, “Veneno”, feat com Zé Neto e Cristiano, e “Peça íntima”, lançada ao lado de Ana Castela, além de “Pino da granada”, veio um momento muito esperado pelo público: as releituras do “Ao vivão”.
Show de Murilo Huff na quarta noite da Festa do Peão de Americana de 2025
Thomaz Marostegan/g1
De chapéu o tempo inteiro para a estreia em Americana, ele mudou até o cenário do palco. A equipe trouxe cadeiras para acomodar a banda e uma mesinha com um balde de gelo e bebidas. A partir disso, ele transportou o público para os álbuns que mudaram o patamar de sua carreira com uma metralhadora de grandes sucessos de várias gerações da música sertaneja.
Foi a vez então de “Declaração de Amor”, de João Paulo e Daniel, “Cigana”, de Hugo Pena e Gabriel, “Mentes tão bem”, sucesso de Zezé di Camargo e Luciano, “Agora vai”, hit de Bruno e Marrone, além de canções clássicas como “Garçom”, eternizada na voz de Reginaldo Rossi, e “Você não me ensinou a te esquecer”.
Show de Murilo Huff na quarta noite da Festa do Peão de Americana de 2025
Thomaz Marostegan/g1
O show ainda teve espaço para Murilo mostrar versatilidade em outros gêneros, com “Malandragem”, hit histórico de Cássia Eller, e “When o Was your man”, do popstar Bruno Mars.
O final teve mais repertório autoral, com “Dedo no Meio” e “Mulher sem ciúme, novo síngle do álbum recém-lançado álbum “Acústico”, que está apenas no segundo EP, além das animadas “Que pescar que nada” e “Bebo pra carai”, sucessos de Bruno e Marrone e Gino e Geno, respectivamente.
Show de Murilo Huff na quarta noite da Festa do Peão de Americana de 2025
Thomaz Marostegan/g1
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